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Recuperação Judicial de Companhias Aéreas no Brasil: O que está acontecendo?

Recuperação Judicial de Companhias Aéreas no Brasil: O que está acontecendo?
Nos últimos anos, o setor aéreo brasileiro tem enfrentado fortes turbulências — e não estamos falando das nuvens. Após a Latam Brasil e a Gol, a Azul também entrou com um pedido de recuperação judicial de companhias aéreas nos Estados Unidos, utilizando o chamado Capítulo 11 da Lei de Falências americana. Esse movimento reacendeu o alerta sobre a situação financeira crítica das maiores operadoras do país e provocou uma pergunta importante: por que as três principais companhias aéreas brasileiras precisaram recorrer à Justiça para reorganizar suas dívidas?

Recuperação Judicial de Companhias Aéreas no Brasil: O que está acontecendo?

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Uma tempestade de fatores econômicos

A crise financeira das companhias aéreas brasileiras não surgiu do nada. Especialistas apontam que o setor vem acumulando prejuízos desde o início da pandemia de Covid-19, quando a demanda por voos despencou. O isolamento social, a queda na renda das famílias e o medo de viajar impactaram diretamente as receitas.

Além disso, as empresas enfrentaram uma combinação de fatores macroeconômicos negativos, como a valorização do dólar, que encarece peças, manutenção e leasing de aeronaves — todos majoritariamente cotados na moeda americana. A situação se agrava ainda mais com o descasamento entre receitas (em reais) e despesas (em dólar), o que pressiona os caixas e aumenta os riscos de insolvência.


O caso das três gigantes

A Latam Brasil foi a primeira a recorrer ao Chapter 11, ainda em 2020, quando os efeitos da pandemia estavam no auge. Após um processo de reestruturação bem-sucedido, a empresa conseguiu retomar suas operações com mais estabilidade.

Já a Gol, com cerca de R$ 20 bilhões em dívidas, entrou com o pedido em janeiro de 2024 e ainda está em processo de reorganização. Seu plano foi aprovado recentemente pela Justiça americana, e a empresa busca agora sair da recuperação judicial de forma sustentável.

Por fim, a Azul oficializou seu pedido no dia 28 de maio de 2025, com o objetivo de eliminar mais de US$ 2 bilhões em dívidas. Segundo o CEO da companhia, John Rodgerson, a decisão busca garantir a continuidade da operação, preservar empregos e reequilibrar a estrutura financeira diante de um cenário econômico adverso.


Combustível caro, impostos altos e pouca ajuda

O querosene de aviação, que pode representar até 40% do custo de uma passagem, sofreu grandes aumentos de preço nos últimos anos, em parte por causa da alta do petróleo. No Brasil, o cenário é ainda mais complicado por conta da elevada carga tributária sobre o combustível, considerada uma das mais altas do mundo.

Outro fator agravante foi a ausência de apoio governamental no pós-pandemia. Diferente dos EUA e da Europa, onde companhias aéreas receberam linhas de crédito emergenciais, as empresas brasileiras enfrentaram a crise praticamente sozinhas. Isso enfraqueceu ainda mais o setor, tornando a recuperação judicial de companhias aéreas uma saída quase inevitável.


Falta de planejamento e infraestrutura

A crise também escancarou deficiências estruturais do setor aéreo brasileiro. A gestão do tráfego aéreo é considerada ultrapassada, os custos de operação são elevados, e falta uma política nacional clara para incentivar a conectividade regional. Em um país continental como o Brasil, depender basicamente dos eixos Rio-São Paulo não é suficiente.


Recuperar é preciso. Mudar, também.

Recorrer à recuperação judicial pode ser uma forma eficiente de reorganizar dívidas, alongar prazos e aliviar temporariamente os custos financeiros. No entanto, como alertam especialistas, isso não resolve os problemas de fundo do setor.

Sem um plano estratégico de longo prazo, incentivo à inovação, modernização da infraestrutura e revisão das políticas tributárias, as companhias aéreas brasileiras continuarão vulneráveis — e os passageiros, inseguros.

A recuperação judicial de companhias aéreas não deve ser vista como fracasso, mas sim como uma oportunidade de reconstrução. Porém, para que ela funcione de verdade, é preciso que governo, empresas e sociedade voem na mesma direção.


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