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Passaporte americano fora do Top 10: entenda por que ele perdeu força em 2025

Passaporte americano fora do Top 10: entenda por que ele perdeu força em 2025
Pela primeira vez em duas décadas, o passaporte dos Estados Unidos ficou fora do Top 10 do Henley Passport Index, o ranking global que mede a liberdade de mobilidade internacional. Em 2025, o documento norte-americano caiu da 10ª para a 12ª posição, marcando um ponto histórico para uma das nações que, até pouco tempo atrás, era símbolo de acesso global.

O país, que chegou a ocupar o 1º lugar em 2014, agora oferece entrada sem visto para 180 dos 227 destinos do mundo, empatando com a Malásia. A queda reflete uma combinação de fatores — desde decisões diplomáticas recentes até mudanças em políticas de reciprocidade entre nações.

Passaporte americano fora do Top 10: entenda por que ele perdeu força em 2025

Passaporte americano fora do Top 10: entenda as razões da queda em 2025 e o impacto nas viagens e na mobilidade global.
Passaporte americano fora do Top 10: entenda por que ele perdeu força em 2025


O que levou à queda do passaporte americano

Entre as principais causas da queda estão duas perdas estratégicas: o fim da isenção de visto para o Brasil, em abril de 2025, e a exclusão dos EUA da lista de países isentos de visto da China. Essas decisões, somadas a ajustes em Papua Nova Guiné, Mianmar e Vietnã, reduziram o número total de países de acesso livre.

Além disso, novos sistemas de visto eletrônico, como o da Somália, passaram a exigir registro prévio, o que também afeta a pontuação. Para o Dr. Christian H. Kaelin, presidente da Henley & Partners, o fenômeno não é apenas uma questão burocrática:

“O declínio da força do passaporte americano na última década é mais do que uma simples reformulação na classificação; sinaliza uma mudança fundamental na mobilidade global e na dinâmica do poder brando.”

Segundo Kaelin, países que adotam políticas mais abertas e cooperativas estão avançando rapidamente, enquanto nações mais isolacionistas veem seu poder diplomático e de mobilidade diminuir.


Isolamento e reciprocidade: a política por trás dos números

Apesar de os americanos poderem viajar sem visto para 180 destinos, os Estados Unidos só permitem entrada livre a 46 nacionalidades, ocupando a 77ª posição no Índice de Abertura Henley — um contraste gritante com a imagem de país globalizado.

A ex-diplomata e especialista Annie Pforzheimer atribui esse desequilíbrio a uma postura política cada vez mais introspectiva:

“Mesmo antes de uma segunda presidência de Trump, a política dos EUA já havia se voltado para dentro. Essa mentalidade isolacionista agora se reflete na perda de poder do passaporte dos Estados Unidos.”

A falta de reciprocidade em acordos bilaterais, somada à instabilidade nas relações comerciais e à crescente desconfiança geopolítica, tem impacto direto na mobilidade dos cidadãos norte-americanos.


O contraste asiático: a ascensão da China

Enquanto os EUA perdem espaço, a China segue o caminho oposto. Em apenas uma década, o país saltou do 94º para o 64º lugar no Henley Passport Index — um avanço de 30 posições e 37 novos destinos de acesso sem visto.

Nos últimos anos, o governo chinês firmou acordos de isenção de visto com países da América do Sul, do Golfo e até com a Rússia, reforçando sua imagem como potência diplomática e consolidando a liderança asiática na mobilidade global.

O economista Dr. Tim Klatte, da Grant Thornton China, destaca a diferença de estratégias:

“O retorno de Trump ao poder trouxe novos conflitos comerciais que enfraquecem a mobilidade dos Estados Unidos, enquanto a abertura estratégica da China impulsiona sua influência global.”


Cidadania dupla: uma nova tendência entre americanos

A perda de prestígio do passaporte dos EUA está gerando um movimento curioso: cada vez mais americanos buscam segundas cidadanias. De acordo com a Henley & Partners, os cidadãos dos EUA lideram os programas de migração por investimento em 2025, com aumento de 67% nas solicitações em relação ao ano anterior.

Para o professor Peter J. Spiro, da Universidade Temple, esse comportamento reflete uma mudança de mentalidade:

“A cidadania americana continua sendo valiosa, mas já não é suficiente por si só.”

Cidadanias alternativas em países europeus e caribenhos oferecem maior liberdade de viagem, além de benefícios fiscais e facilidade de residência — fatores que estão atraindo empresários, investidores e até famílias comuns.


Um novo cenário para a mobilidade global

A saída dos EUA do Top 10 dos passaportes mais poderosos do mundo marca uma mudança de era na diplomacia e na mobilidade internacional. O poder de um passaporte, que já foi visto como símbolo de prestígio, hoje depende mais de cooperação e reciprocidade do que de influência política.

Em um mundo cada vez mais conectado — e, paradoxalmente, mais restrito —, a queda do passaporte americano é um alerta sobre o impacto das políticas internas no cenário global. Afinal, como mostra o Henley Passport Index 2025, o poder de viajar livremente continua sendo um dos maiores reflexos do poder de um país.


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