Como o tarifaço pode impactar o turismo: veja o que esperar nos próximos meses
Como o tarifaço pode impactar o turismo: veja o que esperar nos próximos meses
A partir desta terça-feira, 15 de julho de 2025, o turismo brasileiro entra em uma nova fase de incertezas. A entrada em vigor da regulamentação da Lei da Reciprocidade — resposta direta ao tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos sobre as exportações brasileiras — sinaliza um momento de tensão crescente entre Brasília e Washington. E embora a disputa pareça, à primeira vista, restrita ao comércio e à diplomacia, seus reflexos já são sentidos por um setor particularmente sensível: o turismo.
Como o tarifaço pode impactar o turismo: veja o que esperar nos próximos meses

Aviação pressionada: impacto imediato nas rotas e nos custos
Um dos primeiros segmentos afetados é a aviação comercial. A Embraer, joia da indústria brasileira e importante fornecedora para companhias aéreas regionais nos EUA, viu suas exportações crescerem 27% entre janeiro e maio deste ano. No entanto, com a nova tarifa americana, a competitividade dos jatos brasileiros despenca. Empresas norte-americanas já avaliam suspender ou adiar a renovação de suas frotas.
No Brasil, a pressão não é menor. Muitas companhias operam com aeronaves Embraer, mas dependem de peças, softwares e serviços importados dos Estados Unidos. Com a elevação de custos, aumentam também os preços de manutenção, leasing e seguros. O resultado? Passagens mais caras, possíveis cortes de voos e menos conectividade — especialmente em rotas com destino aos EUA.
Turismo de compras em alerta: o fim das viagens “para encher as sacolas”?
Os brasileiros sempre tiveram uma relação especial com destinos como Miami e Orlando, onde, além da magia dos parques temáticos, encontram variedade e preços competitivos em eletrônicos, roupas e cosméticos. Mas esse cenário pode estar mudando.
Com a alta nos custos de produção e transporte, os preços finais desses produtos nos EUA devem subir. Isso reduz o apelo das viagens de compras, que costumavam justificar até mesmo estadias mais curtas e viagens relâmpago. Mesmo com o dólar ainda abaixo dos R$ 6, o custo-benefício começa a não compensar.
Além disso, os dados mais recentes mostram uma queda de 11,6% no número de visitantes internacionais nos EUA em março, comparado ao mesmo período de 2024. Parte disso se deve ao endurecimento das políticas migratórias durante o segundo mandato de Donald Trump — um fator que afasta turistas, estudantes e profissionais estrangeiros.
Intercâmbios e negócios: retração e redirecionamento
Os efeitos também se espalham para as viagens de negócios e educação. Eventos internacionais, missões comerciais, intercâmbios e programas de especialização enfrentam um novo ambiente — mais hostil, mais caro e menos atrativo. Empresas brasileiras avaliam novas opções na Europa e na Ásia, onde o cenário regulatório e diplomático parece mais estável no momento.
Turismo nacional e novas parcerias: oportunidade no meio do caos
Enquanto o cenário internacional gera cautela, o turismo interno desponta como uma alternativa imediata. Com menos brasileiros viajando para fora, destinos nacionais como o Nordeste, a Serra Gaúcha e o Pantanal ganham mais visibilidade. Operadoras reforçam promoções e experiências locais ganham destaque — mas é preciso ficar atento à inflação, que pressiona o bolso das famílias.
Além disso, o aumento de tarifas sobre produtos americanos afeta áreas como hotelaria e infraestrutura turística. Equipamentos de parques, resorts e cruzeiros, em grande parte importados dos EUA, devem encarecer, o que pode atrasar novos investimentos no setor.
Por outro lado, essa tensão comercial pode abrir portas para novas alianças. A busca por acordos com a União Europeia e países asiáticos pode trazer benefícios de longo prazo — inclusive no turismo. A China, por exemplo, já se destaca como um destino crescente entre os brasileiros mais aventureiros e curiosos.
Considerações finais
O turismo, por natureza, é um setor que responde rapidamente a mudanças econômicas, políticas e sociais. O tarifaço de Trump e a resposta brasileira criam um ambiente de incerteza que exige atenção redobrada de viajantes, empresas e autoridades. Planejamento, flexibilidade e adaptação serão palavras-chave nos próximos meses.
Se há algo positivo em meio às tensões, é a chance de repensar estratégias, diversificar destinos e valorizar o que temos dentro de casa. Afinal, em tempos de crise, viajar continua sendo uma necessidade — seja para descansar, explorar ou apenas escapar, ainda que por alguns dias, das turbulências do mundo.
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