Azul explica próximos passos após pedido de recuperação nos EUA
Azul explica próximos passos após pedido de recuperação nos EUA
Em um movimento estratégico e cercado de transparência, a Azul Linhas Aéreas anunciou nesta semana sua entrada voluntária no Chapter 11, o processo de reestruturação judicial nos Estados Unidos. A decisão foi detalhada em uma coletiva virtual para a imprensa nesta sexta-feira (30), conduzida por Fábio Campos, vice-presidente de Relações Institucionais da companhia, que garantiu: não haverá impacto para os clientes da empresa.
Segundo Campos, a operação segue normalmente. “Quem comprou bilhetes vai voar. Quem tem pontos no programa de fidelidade poderá utilizá-los. Continuamos vendendo passagens, mantendo voos e operando com todos os níveis de segurança”, afirmou. O recado foi claro: a Azul segue firme nos céus e ainda mais determinada a se reestruturar de forma sólida e sustentável.
Azul explica próximos passos após pedido de recuperação nos EUA

Reorganização financeira: por que o Chapter 11?
Diferente do cenário brasileiro, onde o setor aéreo carece de uma linha de financiamento estruturada, os Estados Unidos oferecem um ambiente legal mais propício para reequilíbrios financeiros. Mesmo após a criação do Fundo Nacional de Aviação Civil, os recursos não chegaram efetivamente às companhias brasileiras. Diante disso, a Azul optou por buscar proteção e reorganização sob o sistema norte-americano.
O Chapter 11 permite que empresas em dificuldade financeira reorganizem suas dívidas e operações, enquanto seguem operando normalmente. Para a Azul, isso representa um passo estratégico e planejado. “Foi uma decisão difícil, mas necessária, pensada com nossos stakeholders. O objetivo é reestruturar com o menor impacto possível e preservar o valor da companhia”, explicou Campos.
Frota mais eficiente, menos dívida
Como parte do processo, a Azul pretende otimizar sua frota. Aeronaves antigas, como nove Embraers e os Boeings 737 cargueiros, já fora de operação, serão devolvidos aos arrendadores. A empresa também firmou um acordo com a Aircap e dará início a novas rodadas de negociação com os demais parceiros para buscar a melhor eficiência operacional possível.
Além disso, o plano prevê uma redução significativa da dívida, estimada em US$ 2 bilhões já no primeiro momento, com alavancagem projetada de até 3 vezes o EBITDA até o final do processo, que deve ser concluído até o fim de 2025 ou início de 2026.
Injeção bilionária e apoio internacional
Um dos pilares centrais dessa reestruturação é o financiamento DIP (Debtor-in-Possession) de US$ 1,6 bilhão. O valor será liberado em etapas e parte dele será utilizada para recomprar dívidas existentes, trazendo maior previsibilidade à gestão financeira da companhia.
O primeiro desembolso de US$ 250 milhões já foi aprovado em audiência e conta com o apoio de grandes players, incluindo American Airlines e United Airlines, que se comprometeram a investir US$ 200 milhões na Azul. Embora ainda existam cláusulas condicionais, o compromisso dessas gigantes sinaliza confiança no plano de recuperação da companhia brasileira.
Transparência, continuidade e expansão
Durante a coletiva, Campos fez questão de destacar que todas as medidas estão sendo tomadas sob ampla supervisão da corte norte-americana. “Mais de 20 solicitações operacionais foram aceitas sem objeção. Isso mostra que o plano foi bem estruturado e bem recebido por todas as partes envolvidas.”
A Azul também reforçou que segue contratando e expandindo. Já na próxima semana, novos tripulantes serão integrados ao time e novas rotas devem ser anunciadas. “Nada muda no relacionamento com o trade. Pelo contrário: estamos usando esse momento para nos aproximar ainda mais dos nossos parceiros comerciais e agentes de viagem”, afirmou o executivo.
Possível fusão com a Gol? Não por agora
Apesar dos rumores, a Azul afirmou que o foco está totalmente voltado para sua reestruturação individual. “Acreditamos no nosso valor de forma independente. Seguimos com disciplina e estratégia”, disse Campos, descartando, ao menos por ora, qualquer movimentação em direção a uma fusão com a Gol.
Olhar para o futuro
Por fim, a Azul deixou claro que o processo está aberto a novos investidores, inclusive os que ainda não fazem parte do acordo de suporte (RSA). “Estamos conversando com todos — credores, investidores e parceiros. Quem acredita no nosso plano é bem-vindo”, finalizou Campos.
Com transparência, planejamento e apoio de grandes parceiros internacionais, a Azul busca voar ainda mais alto após a turbulência. E, como garantem seus executivos, quem viaja com a Azul pode seguir tranquilo: a jornada continua.
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